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Seven Souls: Continentes e Distritos de Grand Fantasy

Iniciado por Stella Artois, 10/10/2018 às 14:47

10/10/2018 às 14:47 Última edição: 10/10/2018 às 14:49 por ~Vici



"A Ganância de uma sociedade a fortalece, aqueles que a compõe se esquecem
do verdadeiro inimigo e são presenteados com a falsa insegurança."






Hey, aventureiros! Desta vez gostaria de mostrar algo do universo do meu projeto. Se puderem mandar referências do tema, dicas ou qualquer outra coisa que possa ser produtiva e que possa auxiliar no desenvolvimento, só vai. Não está finalizado, mas o conceito é o este mesmo. o/




▸ Introdução:


No universo de Seven Souls a política e religião são uma coisa só. Conforme a ideologia dos habitantes de Grand Fantasy, eles se dividiram em reinos e distritos com a finalidade de alcançar a paz entre os povos e fortalecer seus objetivos. Essas divisões surgiram após a Primeira Guerra Santa e ganharam força após a sua Terceira.


[box2 class=titlebg title=Continentes e Distritos de Grand Fantasy]
▸ Ragnarock:

O continente das lendas e histórias que são passadas de gerações a gerações até hoje. Dizem que Ragnarock é um lugar abençoado pelos anjos por causa de sua encantadora flora que preenche todo o continente. A região norte abriga montanhas enormes que são capazes de tocar os céus. Algumas a chamam de muralhas de rocha e terra criadas pela própria divindade. Já a região sul possui os lindos campos de flores que é capaz de acalmar o maior predador do pântano. Podemos encontrar cavernas subaquáticas que alojam tesouros misteriosos.

Contudo, por possuir tantas coisas belas fez com que despertasse uma guerra entre o Império Aliança e o Reino de Aldelan. Por muito tempo a guerra prevaleceu, causando um alto número de morte e destruição. Para terminar com essa atrocidade, os dois povos fizeram um acordo: Ragnarock foi dividida em duas. A região Norte ficou para o Reino de Aldelan e a Sul para Aliança.

Por causa da diplomacia que Aliança aplicava em seu reinado fez com que surgisse uma guerra civil, dividindo o reino em dois: Trindade e Valsar.
Trindade é formado por três pequenos reinos, mas que juntos fazem jus ao nome do distrito. A população de Trindade adota a crença Punhos de Ferro e possuem reis e o oráculo no poder governamental.

Já o distrito de Valsar é completamente diferente. Grande parte de sua população são seguidores de Dimitry. Valsar é formado por oito vilas, onde cada vila possui seu Grão Mestre responsável pelos seus aldeões. O que mais chama atenção deste distrito são as Lendárias Valquírias - Filhas do Anjo Dimitry. Por ser um lugar tranquilo quando se trata de anjos, a família de Dimitry vive pacificamente nestas terras.

O reino de Aldelan acabou sendo dividido também, fragmentando-se em três reinos independentes, porém essa divisão não foi por meio de guerras e sim uma forma de organização. Grande parte dos habitantes nórdicos são correligionários e possuem um gosto peculiar: Combate excessivo. Seus reinos passaram a serem chamados de clãs e cada clã é comandado por uma Entidade, dividindo-os pelo estilo próprio e único de combate. Por prezarem tanto o combate e guerra, o reino de Aldelan possui um evento bem especial chamado de Guerra dos Cinco Clãs onde todos eles se reúnem e lutam contra si. O clâ vencedor se apodera de uma pequena porção de terras dos outros quatro. Por terem um grande apreço em batalhas os melhores guerreiros de toda Grandy Fantasy estão em Aldelan.


▸ Oblivion:

As terras esquecidas pelos deuses. Antes da primeira Guerra Santa, o continente de Oblivion era um lugar pacífico, onde abrigava um pântano exótico, um enorme deserto explorável e ilhas que tinham um mistério único e especial que valiam a pena visitar. Infelizmente isso tudo não passa de um continente deplorável para muitas pessoas e infestado de monstros horrendos e desalmados. Oblivion não é formado por reinos e nem vilas, mas sim um conjunto de acampamentos de sobreviventes e uma única cidadela em seu deserto, mas ainda assim o continente é dividido em distritos por sua condição diversificada de terrenos: Pântano Sombrio, Terras Áridas e Ilhas Perversas.

O Pântano Sombrio é um lugar que nem a luz do sol ousa visitar. Isso por causa das arvores gigantes que ofuscam seu brilho. A noite dura vinte e quatro horas, portanto perigo é eterno. As criaturas mais extraordinárias de toda Grand Fantasy habitam o pântano, o que faz chamar atenção de todas as pessoas, inclusive o Império de Aliança, pois com certos materiais extraídos de cavernas e animais, torna possível a criação de armas e armaduras mais resistentes.

As Terras Áridas é um continente desértico. Diferente do Pântano Sombrio, não há noite neste distrito. Por alguma razão que muita gente acredita ser uma maldição, as Terras Áridas possui três sóis no qual bane o anoitecer. É possível encontrar ruínas e possíveis tesouros como relíquias ao explorá-las. Algumas delas relacionam-se com o conhecimento da origem do mundo Grand Fantasy. Seus habitantes fazem questão de dar um recado aos seus visitantes: Nessas terras desérticas um bom herói é um herói morto.

Se o inferno for verdadeiro podemos considerar as Ilhas Perversas o próprio. Formadas por diversas Ilhas interligadas com uma enorme corrente. Algumas sobrevoam o mar escuro conhecido como Necrófago. Não há dia nem noite. Apenas uma luz de cor escarlate domina o lugar sem vida, dando uma sensação desagradável. Fortalezas de tijolos negros e Torres que rasgam os céus são encontrados sem muito esforço por estas terras, inclusive a dela: Tesseract.


▸ Ernésia:

O continente congelado que agrega várias tripulações piratas. Possuem os melhores construtores de barcas e as melhores bebidas deste mundo. Seus habitantes não acreditam em certo e errado e não são presos à consciência do próprio ser vivo nem as leis que a sociedade dos outros reinos propõem, mas acreditam na existência de um tesouro deixada pela Entidade Lyrian - a entidade dos oceanos - em uma de suas explorações e portanto grande parte dos habitantes deste continentes são piratas.

Lyrian possui uma história comovente e honrosa. Era uma capitã digna e inteligente que comandava uma tripulação de mais de duzentos piratas. Eram todos leais e a respeitavam como líder. Certo dia as ondas dos oceanos levou seu navio com sua tripulação para os Águas Levianas misteriosamente. Ninguém sabia o que estava acontecendo, mas parecia que só uma coisa podia explicar aquilo: magia.

Um naufrágio era eminente e todos os piratas de sua tripulação rezavam às suas entidades que admiravam, menos ela. Lyrian comandava ações para seus tripulantes, mas apenas um quinto a ouvia por causa do medo. Certa hora uma música sinistra começou a tocar acompanhada de três navios que flutuavam sobre a água. Eram navios fantasmas. Tinham o triplo do tamanho do navio da capitã. Todos os tripulantes desconheciam o que estava acontecendo enquanto que os navios se aproximavam cada vez mais com seus canhões apostos, contudo Lyrian estava preparada também. Com as mãos no timão começou a manobrar.

Com a determinação e perseverança da capitã fez com que os piratas se sentissem encorajados e protegidos, reunindo-os para o combate. Todos sabiam que não eram apenas piratas, mas sim seres desalmados que tinham o objetivo de assassiná-los à sangue frio. Estes tinham corpos pequenos e esqueléticos, mas ainda eram capazes de segurarem um alfange e apontarem para os piratas ameaçando-os de um jeito macabro.

O momento chegou. Agora é a hora da invasão. Os três navios piratas jogaram ganchos gigantes de forma que trouxesse o navio de Lyrian para mais perto. Encurralados, a única maneira de escapar daquele inferno era lutar. Mesmo a tripulação inimiga sendo seis vezes maior que a dos piratas, eles se mantiveram firme e forte na batalha. O jeito que Lyrian lutava contra oito, nove e até dez morto-vivos de uma vez era sublime. Os inimigos perceberam que o motivo deles continuarem em pé era a tal capitã, então os três capitães dos navios fantasmas a desafiaram simultaneamente. O combate de lâminas era tão graciosa que a mesma se encaixava perfeitamente na melodia assustadora de fundo. A luta durou até a melodia acabar. Quando não se ouvia mais as notas assombrosas da tal música, os quatro capitães caíram na mesma hora. Com a derrota dos três capitães, os fantasmas desapareceram sem deixarem rastros. Para a tripulação de Lyrian não houve vitória. Perderam a maior capitã de Grand Fantasy.

Como forma de prestígio, todos que presenciaram aquele momento agonizante passaram sua história para seus colegas de outros reinados, até que os habitantes de Ragnarock Norte e os de Ernésia a reconheceram como uma entidade: A Entidade dos Mares. Dizem que as entidades são heróis imortais, por isso se você tiver enfrentando algum perigo enquanto veleja, preces e rezas para a entidade Lyrian serão bem recebidas, assim era te concederá sua proteção divina.

Por seus habitantes serem navegadores, os habitantes de Ernésia consideram os mares e oceanos como sua propriedade, porém geograficamente isso não está registrado.


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Vou responder este e o outro tópico aqui, os comentários vão ser os mesmos e eu evito um Ctrl C/Ctrl V.  :ded:

As religiões estão bem trabalhadas, mas não tem ninguém da paz por ali? Tipo, não sei se os descrentes de encaixariam no quesito, mas senti falta de um pessoal mais tranquilo que não culpe ninguém nem tenha alvos a exterminar. Ah, fadas conspiradoras são a melhor proposta que li hoje, Rowling ia adorar. E quero um barraco ali pros lados de Oblivion, parece um lugar bem sossegado apesar da vizinhança, dos monstros, do clima e do resto. Os continentes também estão bem definidos, os detalhes sobre eventos e geografia facilitam a sua vida na hora do desenvolvimento.

Toda essa informação é uma base muita boa para determinar as ações dos personagens. O pano de fundo das localidades também fica bem detalhado, facilitando o enredo. Nem tenho muito o que comentar porque não notei lacunas significantes. Agora, antes de prosseguir eu gostaria de saber uma coisa do senhor. Você pretende expor todo esse material no jogo?

Um experimento. Imagine que temos quatro obras do Tolkien: Contos Inacabados, O Simarillion, O Hobbit e O Senhor do Aneís. Dessas, a última é considerada a melhor, mas as outras três fazem parte do pano de fundo que levou esta a acontecer. Suponhamos que eu toque fogo nessas três primeiras obras. Um sacrilégio, mas apenas para fins didáticos. O Senhor dos Anéis continua inteligível ou agora falta informação? Qualquer pessoa, independentemente se já teve contato com o autor ou não, se é familiar com universos fantasiosos ou não, conseguiria entender o(s) livro(s)?

Eu diria que sim. Apesar de a aventura de Frodo depender diretamente das anteriores, elas são completamente irrelevantes para que se entenda a última. Se for inserir essas informações no jogo, recomendo que crie livros aleatórios, diálogos de NPCs, cartazes e afins. Qualquer coisa que não obrigue o jogador a ver a informação só para que ele saiba que ela existe.

Por fim, grande trampo estes aqui. Eu, que já conheço um pouco do universo do jogo vou sim querer saber do resto. Principalmente se me encontrar em um beco escuro com uma fada encapuzada dizendo Psiu! Ei, garoto!.

Demo que é bom, nada, né?  :bravo:

11/10/2018 às 08:55 #2 Última edição: 11/10/2018 às 08:58 por ~Vici
Obrigado por tirar um tempinho para ler esses textos, Corvão. Fico muito grato.


Citação de: Corvo online 10/10/2018 às 15:28
As religiões estão bem trabalhadas, mas não tem ninguém da paz por ali? Tipo, não sei se os descrentes de encaixariam no quesito, mas senti falta de um pessoal mais tranquilo que não culpe ninguém nem tenha alvos a exterminar. [...]
Não via dessa forma. Para mim, grande parte dos habitantes de Grand Fantasy almejavam apenas se libertar do poder absoluto que dominava, o anjo no caso. Alguns ainda o querem, já outros não o aceitam mais nem como um ser divino. Não quero que pense que há uma religião/política certa ou errada já que há sete personagens e cada um adotará uma. Claro, tem uma certa religião que vai causar um fuzuê danado...
Os descrentes não adotam uma doutrina ou ideologia, mas não significa que todos eles são pacíficos e calmos. Apenas sobrevivem e se mantém longe de todos.

Citação de: Corvo online 10/10/2018 às 15:28
E quero um barraco ali pros lados de Oblivion, parece um lugar bem sossegado apesar da vizinhança, dos monstros, do clima e do resto. [...]
Mostrei o texto para algumas pessoas e você foi uma das únicas que enxergou Oblivion de uma maneira diferente. Queria dar essa ideia mesmo haha.

Citação de: Corvo online 10/10/2018 às 15:28
Toda essa informação é uma base muita boa para determinar as ações dos personagens. O pano de fundo das localidades também fica bem detalhado, facilitando o enredo. Nem tenho muito o que comentar porque não notei lacunas significantes. Agora, antes de prosseguir eu gostaria de saber uma coisa do senhor. Você pretende expor todo esse material no jogo? [...]
Estava pensando nisso e conclui que não. Não há tanta necessidade de apresentar todos esses detalhes, mas ainda deixarei o conhecimento do mesmo contido em livros, cartazes e npcs (que é uma ótima ideia por sinal o/) talvez algumas informações no mapa ajudam também. Deu um ótimo exemplo também. Ty :D

Citação de: Corvo online 10/10/2018 às 15:28
Demo que é bom, nada, né?  :bravo:
:fifufi:


Muito obrigado pelo apoio de sempre, pássaro das trevas o/